Saiba quais produtos de beleza e higiene levar no nécessaire após o treino
Desodorante, shampoo, condicionador e hidratante devem estar na mala de homens e mulheres que gostam de treinar Quem costuma malhar na academia sempre tem consigo um kit básico, com produtos de beleza e higiene para usar depois da atividade física. O impasse é saber ao certo quais itens levar na mala para não sobrecarregá-la. Segundo a dermatologista e consultora da Netfarma, Dra. Maria Paula Del Nero, além do shampoo, do condicionador e do sabonete, após a prática esportiva, o ideal é passar um hidratante no corpo, a fim de evitar possíveis ressecamentos. “Se a pessoa busca praticidade, pode ainda usar um sabonete líquido hidratante, que dá maciez à pele e é fácil de levar na bagagem. Aliás, o hidratante também deve ser usado pelos homens, que têm a mesma necessidade de uma pele saudável”, aconselha. A especialista ainda reforça o papel protetor da derme para com o organismo. ”Se a pele estiver ressecada, essa função pode ficar comprometida”, alerta. Quem pratica natação deve tomar um banho caprichado, para retirar o cloro do corpo, já que muitas academias e clubes usam a substância para tratar a água das piscinas. O mesmo vale para os cabelos. “Escolha um shampoo adequado ao seu tipo de cabelo e não esqueça de passar o condicionador ou até uma máscara hidratante”, recomenda. Para quem não quer sair com as madeixas molhadas da academia, o secador é aliado em determinados casos, como para quem vai para o trabalho após o treino. “Por isso, sempre aconselho levar no nécessaire um bom protetor térmico para os fios, e para quem tem cabelo cacheado, também o creme de pentear ou leave-in, que ajuda a desembaraçar as mechas”. Por fim, outro item indispensável no nécessaire de quem faz atividades físicas é o desodorante, principalmente nas estações mais quentes do ano. A precaução ajuda a prevenir odores indesejáveis. Além disso, segundo a Dra. Maria Paula Del Nero, um perfume suave também é bem-vindo e, durante o dia, o protetor solar é fundamental. “É a estratégia mais simples e efetiva de prevenção do câncer de pele e do envelhecimento precoce”, conclui.
Saiba como tratar a psoríase
A desinformação torna as doenças de pele mais assustadoras, o que faz com que o preconceito apareça. E a psoríase, mal que acomete cerca de 3 milhões de brasileiros, ainda integra esse hall de desconhecimento. São tantos os mitos, e poucas verdades, que os pacientes não sofrem apenas com os sintomas da doença, mas também com o preconceito dos outros. Caracterizada por lesões avermelhadas e descamativas em forma de placas na pele, a psoríase não é contagiosa. Sem causas totalmente conhecidas, a doença está relacionada com uma possível disfunção do sistema imunológico. O que acontece é que as células de defesa do organismo atacam as células da pele que se multiplicam de forma desordenada. As células não são eliminadas corretamente, e surgem placas espessas e descamativas. A psoríase surge na fase adulta e de uma hora para outra. O estresse pode ser um dos gatilhos da doença que pode aparecer em diferentes partes do corpo, como rosto, membros, costas, couro cabeludo e unhas. Apesar de não ter cura, existem tratamentos distintos para o mal, hoje tratado como uma doença crônica, que exigirá cuidados ao longo da vida. Exposição solar moderada Assim como outras enfermidades de pele, há diferentes graus e tipos de psoríase, desde as mais leves quanto casos mais complexos. Além da inclusão de uma alimentação equilibrada, com menos produtos industrializados, o tratamento contra o mal inclui diferentes tipos de drogas, entre elas orais e de uso tópico. A indicação do uso de suplementação de ômega 3 para determinados casos também é recomendada. Por outro lado, um dos fatores externos que atenuam a doença é a exposição solar moderada. Expor a área afetada ao sol, até as 10h e após as 16h, é uma forma de atenuar a psoríase. Em alguns, casos, recorre-se à fototerapia que consiste na exposição aos raios UVA e UVB em clínicas dermatológicas. Mas cuidado: o excesso de sol também pode agravar a situação.
Subcision ou Subcisão para Tratamento da Celulite ou das Cicatrizes de Acne associada ao Ácido poli-L-láctico (PLLA)
Subcision® é a técnica cirúrgica usada para a correção de rugas e sulcos da face, cicatrizes deprimidas e outras alterações do relevo cutâneo, incluindo a celulite. Em tais alterações, a pele encontra-se retraída por septos fibróticos subcutâneos do sistema musculoaponeurótico superficial (SMAS). A palavra Subcision® é originada do termo em inglês, Subcutaneous Incisionless Surgery que, na língua portuguesa, significa cirurgia subcutânea sem incisão. Foi descrita e registrada em 1995 por Orentreich e Orentreich, como uma nova alternativa cirúrgica para a correção de rugas e cicatrizes deprimidas da face. Em 1997, no Brasil, a técnica foi indicada, pela primeira vez, para o tratamento da celulite. Hexsel e Mazzuco (1977) sugeriram a técnica para o tratamento da celulite de grau avançado e, em 2000, publicaram o passo-a-passo do procedimento cirúrgico. Com a técnica Subcision®, as traves fibrosas subcutâneas são seccionadas para liberar a tração que elas exercem sobre a pele. No procedimento cirúrgico são também seccionados vasos sangüíneos, presentes junto aos septos, resultando na formação de hematomas. Esses hematomas, estimulam a formação de um novo tecido conjuntivo, que vai atuar preenchendo o local tratado e redistribuindo a gordura, as forças de tração e tensão (Heysel et al.2003). A Subcision® é também utilizada para o preenchimento cutâneo corrigindo as depressões do relevo cutâneo que aparecem após a lipoaspiração, nas cicatrizes deprimidas, nas áreas doadoras de gordura para enxertos, em áreas pós-traumáticas ou em doenças inflamatórias subcutâneas. Contudo, essa técnica não é indicada para a correção da celulite de graus mais leves, como os graus I e II, nem para o tratamento de flacidez ou de gordura localizada. Estas duas últimas condições podem estar associadas a piora do quadro da celulite já instalada ou serem confundidas com uma celulite de grau III. Na celulite, os resultados são diretamente relacionados com indicação correta, adequada avaliação pré-operatória e seguimento das orientações pós-operatórias, especialmente quanto ao uso de roupas compressivas, durante 30 dias, que delimitarão a extensão do hematoma e promoverão uma recuperação mais rápida. O procedimento da Subcision® é simples e seguro, mas só pode ser realizado por médicos, preferencialmente com experiência no procedimento. É um procedimento de custo relativamente baixo, que pode ser utilizado em várias condições clínicas como cicatrizes, rugas, celulite e alterações pós-lipoaspiração. Antes da realização do procedimento é preciso realizar uma avaliação clínica do paciente e a exames laboratoriais. Eles detectarão as condições que poderão comprometer a cirurgia ou a saúde do paciente. É importante a investigação de distúrbios da coagulação, história de tabagismo, fatores nutricionais, infecção ativa no local, uso de medicamentos e reações adversas ao uso destes, presença de cicatrizes atróficas e história de cicatrizes hipertróficas ou quelóides. Além disso, o número necessário de sessões operatórias dependerá do tamanho, profundidade e localização do defeito, da tendência individual de formação de colágeno e da intensidade do procedimento utilizado. O ácido poli-l-láctico(PLLA) é um bioestimulador que vai aumentar a produção do colágeno local, deste modo consegue elevar a depressão formada tanto pela celulite como pela cicatriz de acne. A aplicação do PLLA é realizada no mesmo instante da subcision garantindo o estímulo no local da depressão e aproveitando que a área já está anestesiada. Confira uma demonstração em vídeo, de como o processo funciona.