A desinformação torna as doenças de pele mais assustadoras, o que faz com que o preconceito apareça. E a psoríase, mal que acomete cerca de 3 milhões de brasileiros, ainda integra esse hall de desconhecimento. São tantos os mitos, e poucas verdades, que os pacientes não sofrem apenas com os sintomas da doença, mas também com o preconceito dos outros.
Caracterizada por lesões avermelhadas e descamativas em forma de placas na pele, a psoríase não é contagiosa. Sem causas totalmente conhecidas, a doença está relacionada com uma possível disfunção do sistema imunológico. O que acontece é que as células de defesa do organismo atacam as células da pele que se multiplicam de forma desordenada. As células não são eliminadas corretamente, e surgem placas espessas e descamativas.
A psoríase surge na fase adulta e de uma hora para outra. O estresse pode ser um dos gatilhos da doença que pode aparecer em diferentes partes do corpo, como rosto, membros, costas, couro cabeludo e unhas. Apesar de não ter cura, existem tratamentos distintos para o mal, hoje tratado como uma doença crônica, que exigirá cuidados ao longo da vida.
Exposição solar moderada
Assim como outras enfermidades de pele, há diferentes graus e tipos de psoríase, desde as mais leves quanto casos mais complexos. Além da inclusão de uma alimentação equilibrada, com menos produtos industrializados, o tratamento contra o mal inclui diferentes tipos de drogas, entre elas orais e de uso tópico. A indicação do uso de suplementação de ômega 3 para determinados casos também é recomendada.
Por outro lado, um dos fatores externos que atenuam a doença é a exposição solar moderada. Expor a área afetada ao sol, até as 10h e após as 16h, é uma forma de atenuar a psoríase. Em alguns, casos, recorre-se à fototerapia que consiste na exposição aos raios UVA e UVB em clínicas dermatológicas. Mas cuidado: o excesso de sol também pode agravar a situação.